Demanda e modalidade tarifária: confira como reduzir as despesas com energia.

imagem Demanda e modalidade tarifária: confira como reduzir as despesas com energia.

Você já parou para analisar cuidadosamente uma fatura de energia? Se sim, deve ter percebido que ela é composta por diversos itens, não se resumindo apenas ao consumo de energia elétrica.

Além dos tributos, como PIS/COFINS, ICMS e Contribuição para Iluminação Pública, a tarifa de energia é composta por alguns fatores específicos: Energia Gerada, Transmissão/Distribuição, Encargos Setoriais, Demanda Contratada e Modalidade Tarifária. Conhecer todos esses itens é fundamental para que você possa compreender os motivos pelos quais suas despesas de energia acabam representando altos custos para o seu negócio.

Desta vez, porém, vamos dar uma atenção especial aos conceitos de Modalidade Tarifária e Demanda Contratada.

Continue lendo esse artigo e descubra como suas despesas com energia elétrica podem ser reduzidas!

 

Modalidades tarifárias

Primeiro vamos falar de um aspecto que, muitas vezes, passa despercebido por alguns consumidores, principalmente para unidades em média tensão, foco deste artigo: a modalidade tarifária.

Modalidade Tarifária se refere, basicamente, ao modelo de contratação do serviço de distribuição de energia elétrica junto à distribuidora. As Modalidades são conjuntos de tarifas que variam de acordo com a tensão energética em que a unidade consumidora está conectada, levando em consideração aspectos como perfil de consumo e demanda registrada.

Demanda: potência (kW) necessária para atender ao consumo máximo instantâneo da unidade consumidora.
Consumo: energia elétrica (kWh) utilizada pela unidade consumidora em um período específico.

 

As modalidades tarifárias se dividem em dois grupos: no Grupo A estão as unidades consumidoras de média ou alta tensão e que consomem um volume grande de energia, como indústrias, hipermercados, shoppings e hospitais.

Para as unidades consumidoras do Grupo A há mais uma divisão, que são as modalidades tarifárias específicas: a AZUL, que possui tarifas em que o consumo e a demanda variam de acordo com o período de consumo*; este tipo de modalidade tarifária é indicado para consumidores com alto consumo no horário ponta, e a VERDE, tarifa que tem variação nos períodos somente do consumo de energia e um único valor para a demanda contratada.

*O período de consumo diz respeito aos horários de fornecimento de energia, dividindo-se em dois intervalos de tempo: o horário ponta, período composto por 3 horas diárias consecutivas estabelecido pela distribuidora, que se dão geralmente entre as 18h e as 21h, horário de maior consumo de energia do dia; e o horário fora ponta, período complementar ao horário ponta e que abrange horários de baixo consumo de energia.

 

Já o segundo grupo, chamado Grupo B, é formado por unidades consumidoras com a demanda abaixo de 2,3 kW, como residências, propriedades rurais e estabelecimentos comerciais ou industriais de pequeno porte.

Os consumidores de energia do Grupo B também têm a opção de escolher entre as modalidades BRANCA e CONVENCIONAL.

BRANCA: são tarifas de energia diferentes para cada período de consumo; esta tarifa geralmente é indicada para consumidores comerciais que têm horário de funcionamento pré-definido.

CONVENCIONAL: As tarifas são iguais em todos os horários do período; esta tarifa é indicada para consumidores residenciais e comerciais com funcionamento noturno.

Por que é tão importante conhecer esses conceitos? É que talvez você não esteja no modelo tarifário nem com a demanda contratada mais adequada para o seu negócio!

 

A modalidade ideal para o seu negócio

Cada negócio apresenta suas especificidades e consome energia elétrica de acordo com seu funcionamento, de diferentes maneiras e em diferentes horários. Por isso, adequar-se à modalidade tarifária, grupo, subgrupo e horário que mais façam sentido para a sua empresa é indispensável para sua saúde financeira.

Em uma demanda subcontratada seu negócio pode sofrer com multas, uma vez que será muito fácil ultrapassar o limite estabelecido.

Ficar muito aquém do limite contratado também não é uma boa ideia, já que, nesse caso, você irá arcar com despesas desnecessárias e em desacordo com o seu consumo de energia.

A modalidade certa e uma demanda contratada correta podem reduzir bastante os seus custos, sem nenhum investimento!

 

Economia de energia na prática

Para elucidar a diferença que esse fator pode fazer em suas despesas de energia, trouxemos alguns exemplos.

Neste primeiro, a unidade consumidora atua em média tensão e com o horário verde. É possível notar que a demanda real do negócio é mais baixa que a demanda contratada, e sua adequação pode gerar uma economia de 58% para a unidade consumidora!

É imprescindível que a demanda contratada seja a mais próxima possível do consumo da unidade, mesmo que em alguns momentos o limite possa ser extrapolado.

Um ajuste de modalidade, de verde para azul e vice-versa, também pode contribuir com as finanças do seu negócio, mas, assim como a adequação da demanda, necessita de uma avaliação minuciosa, considerando a distribuição do consumo de energia e demanda nos horários ponta e fora ponta.

Esses processos não são simples e, para essa empreitada, é necessário contar com aliados especializados e de confiança.

A GreenYellow é sua consultora especializada em energia, atuando na avaliação de modalidades e demanda, realizando desde a avaliação do consumo de energia do seu negócio até o exercício dos processos burocráticos junto à distribuidora de energia para adequação.

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