GreenYellow apresenta modelo para predição do consumo de energia

imagem GreenYellow apresenta modelo para predição do consumo de energia

A GreenYellow, especializada na oferta de produtos e soluções nas áreas de eficiência energética e energia solar, apresentou durante o Congresso Brasileiro de Instrumentação, Sistemas e Automação – COBISA 2019 o novo ‘modelo Neuro Fuzzy’ para predição da linha de base do consumo de energia elétrica de um centro de distribuição refrigerado. O evento, que tem como tema deste ano Indústria 4.0 e Futuro da Automação no Brasil, aconteceu dias 14 a 16 de maio, das 8h30 às 18h no Centro de Convenções da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em Campinas, interior de São Paulo.

O modelo Neuro Fuzzy para linha base de consumo elétrico é o resultado da dissertação de mestrado de Renata Silva, gerente de eficiência energética industrial da GreenYellow sob a orientação do Prof. Dr. Flávio Vasconcelos da Silva, na UNICAMP.  “Nosso estudo tornou possível a redução de incerteza na previsão do consumo de energia total da planta de um centro refrigerado, por meio de um cálculo específico que mostra qual seria o consumo energético se as Ações de Eficiência Energética (AEEs) não tivessem sido implementadas”, informa Renata.

Segundo ela, o trabalho se propôs a desenvolver um método que se constitui em uma solução com melhores resultados estatísticos e relativamente simples, quando comparada à regressão linear múltipla (RL), normalmente utilizada e com Redes Neurais, solução de difícil interpretação. Trata-se da aplicação da lógica Fuzzy, um sistema de Inteligência Artificial, que permite o processamento da experiência e conhecimentos humanos utilizando computadores digitais. “Quando comparado às redes neurais (RN), o nosso modelo apresenta maior facilidade de interpretação de sua estrutura, mantendo bons resultados em termos de coeficiente de determinação (R2), o qual atingiu 0,88 contra 0,72 do modelo RL; e em termos de erro padrão (EP) da estimativa, alcançando 6,89 contra 10,19 do modelo RL”, explica a especialista.

No modelo da GreenYellow, foram consideradas duas variáveis independentes GDR e movimentação de pallets de acordo com todas as exigências do Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance (PIMVP), metodologia de apuração de resultados depois da implementação das AEEs, que exige o desenvolvimento de cálculos matemáticos específicos para ajuste da linha de base do consumo de energia, segundo as diferentes condições ambientais e operacionais.

De acordo com Renata, outro diferencial do modelo que está sendo apresentado pela GreenYellow é o fato de possibilitar a correção de distorções presentes nos modelos lineares, pois seus cálculos são delimitados por região de dados. “Os participantes terão a oportunidade de conhecer um novo modelo de cálculo de consumo e de entender como sua adoção pode ser uma boa alternativa para diferentes empresas”, enfatiza.

“Estamos muito orgulhosos por ter podido fazer parte do desenvolvimento de um modelo, capaz de proporcionar mais resultados de eficiência energética para os nossos clientes. Parabenizo a Renata pela inciativa”, afirma Pierre-Yves Mourgue, diretor presidente da GreenYellow.

Realizado pelos Centros Universitários da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) e da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com o apoio da International Society of Automation (ISA), o COBISA 2019 reúne as comunidades científicas e industriais em palestras e keynotes, visando propiciar a troca de informações entre diversos profissionais das áreas de engenharia, como instrumentação, controle de processos e sistemas de automação, entre outras.

Posts relacionados

Case de sucesso de empresa sustentável: conta de energia em baixa na Rede Assaí

Case de sucesso: eficiência energética inteligente para o Grupo Casas Bahia

O papel das empresas na luta contra as mudanças climáticas

Carport solar: a revolução em estacionamentos sustentáveis

Cinturão solar: potencial e desafios na geração de energia sustentável

GreenYellow diversifica portfólio solar e prevê investimento de R$400 milhões na operação brasileira até o fim deste ano

Energia verde: saiba como essa solução pode beneficiar o seu negócio