Tudo o que você precisa saber sobre análise tarifária

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Sabe quando chega a conta de luz e você se pergunta se é hora de reduzir os gastos da sua empresa? Pois é, o problema pode não estar exatamente na energia consumida, mas sim na forma como a modalidade tarifária e a demanda foram contratadas.

Muitas vezes, não é necessário desligar aparelhos ou poupar energia. Esse tipo de situação pede uma solução diferente: a revisão dos contratos com a distribuidora.

Acha que pode ser o seu caso? Então continue lendo este post, porque é justamente sobre isso que vamos falar.

 

Primeiro de tudo: como funciona a tarifa de energia elétrica?

Existem duas categorias nas quais as unidades consumidoras podem se encaixar a partir da tensão de fornecimento.

A primeira delas é o Grupo A. Nele se enquadram indústrias e estabelecimentos comerciais de grande porte que utilizam uma faixa de tensão acima de 2.300 volts.

Do outro lado temos o Grupo B. Aqui se encaixam estabelecimentos de pequeno porte e construções residenciais que consomem até 2.300 volts.

Por serem grupos diferentes, o cálculo da tarifa também acontece de forma específica para cada um.

Vamos começar com o Grupo B, cujo cálculo é mais conhecido. O valor cobrado para essa classificação é relacionado ao consumo do kWh, incluindo ainda alguns impostos e as famosas bandeiras tarifárias.

Já o Grupo A passa por um processo diferente. Além dos kWh, um outro componente entra em jogo para ser cobrado: a demanda contratada, medida em kW.

A demanda é a potência elétrica reservada para cada cliente dentro do sistema elétrico. Isso quer dizer que a distribuidora é obrigada a fornecer à sua empresa uma determinada potência sem interrupções — o que é ótimo para manter o fluxo das operações sem a surpresa de um apagão.

Por outro lado, essa demanda precisa estar devidamente ajustada para que o valor pago esteja de acordo com o real consumo da organização.

 

Quais são as modalidades tarifárias disponíveis?

Existem 3 tarifas diferentes para os consumidores do Grupo A, porém elas têm algo em comum: a estrutura das parcelas. Todas são formadas por uma parcela dedicada ao consumo e outra voltada à demanda contratada.

O que as diferencia são as subdivisões das tarifas, as quais você confere logo abaixo:

 

Modalidade Convencional

É a estrutura mais básica, na qual o consumo e a demanda contratada são cobrados de maneira uniforme.

 

Modalidade Horo-Sazonal Azul

Aqui o consumo e a demanda contratada levam em conta o momento em que a energia é fornecida: são os horários ponta e fora ponta.

O horário ponta é o período composto por 3 horas diárias consecutivas definidas pela distribuidora, considerando a curva de carga de seu sistema elétrico. Já o horário fora ponta é o período complementar ao ponta, também definido de acordo com cada distribuidora.

Nesta modalidade, a tarifa de demanda é maior no horário ponta, devido ao aumento do consumo simultâneo de energia nesse período do dia.

 

Modalidade Horo-Sazonal Verde

Esta categoria é similar à anterior quanto aos horários de fornecimento. Porém, na modalidade verde, somente o consumo tem tarifas diferenciadas para os horários ponta e fora ponta — a demanda, por sua vez, tem um preço único.

 

Análise tarifária: como e por que devo fazer?

Uma demanda contratada para menos do que o necessário consegue prejudicar tanto quanto uma demanda contratada para mais. Isso porque a distribuidora aplica uma taxa em cima do consumo extra.

Tecnicamente, é uma multa aplicada pelo valor excedido. Ela é identificada na conta como demanda ultrapassada e custa o dobro da tarifa comum.

É por essas e outras que a análise tarifária pode ser a solução que sua empresa precisa. Uma manobra teoricamente simples e sem grandes custos de execução, mas que pede um trabalho cuidadoso.

Para começar, é preciso ter um histórico detalhado de no mínimo 12 meses. Ele pode ser solicitado junto à distribuidora caso você não o tenha em mãos.

Em seguida vêm alguns cálculos que serão decisivos. A partir deles, e da análise do padrão de consumo das suas unidades, será possível avaliar e determinar qual a modalidade tarifária e a demanda que mais se ajustam às necessidades do seu negócio.

A última etapa consiste em providenciar a documentação necessária para, enfim, solicitar à distribuidora uma alteração na demanda contratada. Vale ressaltar que esse processo precisa ser feito de maneira muito planejada, pois existem prazos para a alteração acontecer — previstos tanto na Resolução 414 quanto nos procedimentos de operação de cada distribuidora.

Todo esse processo é feito com mais praticidade e agilidade quando realizado por uma equipe de profissionais especializados no assunto. A GreenYellow tem um time de consultores pronto para auxiliar em sua análise tarifária do início ao fim. Ficou interessado? Então não perca mais tempo e fale com a gente agora mesmo!

 

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